S.Bárbara segue com ações intensificadas no combate ao Aedes aegypti

Sem trégua para o mosquito. A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste segue com ações ininterruptas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras arboviroses, como zíka vírus, chikungunya e febre amarela urbana. Por meio das diversas ações e serviços realizados, o Município vem reduzindo ano a ano o número de casos de dengue. Nos dois últimos anos (2017 e 2018), houve uma redução de 95% no número de casos da doença, comparando ao número de casos positivos em 2016.

Todos os 76.702 imóveis cadastrados no município recebem a visita dos agentes de controle de endemias a cada três meses, aproximadamente. Entre as ações ininterruptas, destacam-se, além das visitas domiciliares, atividades de bloqueio/nebulização, controle de criadouros e tratamento focal com larvicida, em casos onde o controle mecânico não é possível imediatamente.

“As ações têm sido bastante positivas com o cumprimento dos ciclos de visitas em todos os imóveis do Município. Entretanto, observamos um aumento de imóveis fechados e recusas, o que pode diminuir a eficácia da ação. Por isso, pedimos que a população receba os agentes, pois são passadas informações importantes sobre os cuidados necessários. Somente com a parceria da população, as ações terão a eficácia desejada”, pontuou a secretária de Saúde, Lucimeire Coelho Rocha.

Na Divisão de Controle de Vetores do Centro de Controle de Zoonoses também é realizado o atendimento de solicitações e/ou denúncias de munícipes sobre possíveis criadouros, retorno aos locais onde foram identificadas situações favoráveis à proliferação de mosquitos e cujo risco não pode ser eliminado no momento da visita de rotina e visitas a Pontos Estratégicos – imóveis com alta probabilidade de proliferação de mosquitos, como ferros-velhos, floriculturas, depósitos de materiais recicláveis – realizadas quinzenalmente nos 116 imóveis atualmente cadastrados nesta categoria.

Há ainda ações que são realizadas em ciclos trimestrais, conforme recomendado pela SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias), órgão estadual, e pelo Ministério da Saúde, como as visitas a imóveis especiais (imóveis com grande circulação de pessoas, como hospitais, escolas, supermercados, Shopping Centers, creches) – os 166 Imóveis Especiais cadastrados são visitados a cada três meses - e Avaliação de Densidade Larvária (ADL), realizada nos meses de janeiro, abril, julho e outubro – cujo objetivo é medir a infestação de mosquitos, além de revelar os criadouros mais frequentes.

Mesmo no período de inverno, a Prefeitura segue com as ações de rotina para eliminar ao máximo os possíveis criadouros para que, quando da chegada do verão e o consequente aumento das temperaturas, haja menos criadouros disponíveis e menor infestação de mosquitos.

As ações de Educação, Comunicação e Informação também são realizadas periodicamente. Durante o ano letivo são realizadas semanalmente palestras aos alunos do ensino fundamental municipal e também, conforme solicitação, das redes estadual e privada. Também são atendidas demandas para realização de palestras de orientação em comunidades de bairro, clubes de serviço, empresas (SIPAT) e faculdades.

A Divisão de Controle de Vetores do CCZ atua na retirada de criadouros, nebulização e controle vetorial. O setor busca trabalhar em parceria com outros setores da Secretaria de Saúde, como a Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica e Atenção Básica, além de outros setores e secretarias na busca de soluções intersetoriais, com destaque para a Fiscalização de Obras e Posturas e as secretarias de Meio Ambiente e de Educação.

Visita casa a casa Durante as visitas de rotina, os agentes orientam os munícipes sobre a importância da proteção/eliminação de possíveis criadouros do mosquito, bem como o controle mecânico de criadouros identificados durante a visita e o tratamento com larvicida em criadouros não removíveis.

Controle químico O larvicida é utilizado em todas as visitas onde são identificados criadouros não removíveis (ralos e canaletas) até que seja providenciada a proteção adequada, como colocar tela de proteção nos ralos, por exemplo. Caso a proteção, remoção ou destruição do criadouro não seja possível no momento da visita, o criadouro é tratado com larvicida e o munícipe é orientado quanto às adequações necessárias para solução definitiva do problema. A equipe então retorna ao local para verificar se as providências foram tomadas.

Nebulização O objetivo da nebulização é a interrupção da transmissão viral. Ela é utilizada em áreas com casos confirmados ou suspeitos e visa unicamente eliminar mosquitos adultos que possam estar contaminados. É importante lembrar que a nebulização não é uma medida de controle de mosquitos, ela apenas visa eliminar as fêmeas possivelmente infectadas. A eliminação dos criadouros e das condições de proliferação de mosquitos é a medida de controle eficaz.

Índice de Breteau O levantamento mais recente foi realizado no mês de julho. Foram visitados 6.200 imóveis em toda a área urbana do Município. O resultado foi 0,1, que significa baixa infestação. O criadouro mais comum encontrado foi o depósito de água (tambor de armazenamento de água desprotegido). E entre os recipientes mais comuns foram identificados vasos de planta, calhas e ralos externos (desprotegidos). Estas informações são utilizadas para reforçar as orientações aos munícipes durante as visitas de rotina, bem como nas ações educativas.

Tablets No segundo semestre de 2017, Santa Bárbara d’Oeste iniciou o uso de tablets para registro das atividades de controle do Aedes aegypti. O município foi pioneiro na Região Metropolitana de Campinas ao implementar esta tecnologia. Além da agilidade da transmissão dos dados coletados em campo para os sistemas de informação, o uso de tablets contribuiu para a redução na quantidade de papel utilizado nas ações.

Cemitérios Foram elaboradas placas informativas e instaladas nos cemitérios do município para orientar a população quanto a não deixar acumular água nos vasos de plantas. A medida visa auxiliar na redução de criadouros nestes locais.





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