Prefeitura busca materiais sobre o tropeirismo na cidade

A Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer conta com a ajuda da população para obter fotos e objetos sobre o tropeirismo, material que integrará a exposição de fotos e objetos sobre o tema que iniciará no dia 16 de setembro, durante o 1º Encontro de Tropeiros de Hortolândia, evento que será realizado no Centro de Memória “Professor Leovigildo Duarte Junior”.

Os materiais poderão ser entregues até o dia 20 desse mês, no Centro de Memória, localizado na rua Rosa Maestrelo, nº 2, na Vila São Francisco, de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30. Os colaboradores não terão que ceder os materiais, apenas emprestar ou autorizar o uso das imagens digitalizadas para compor a exposição.

De acordo com informações da Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer, a exposição "Hortolândia: de trilha passagem para tropeiros e os ventos nos levam ao rodeio", foi inspirada no trecho da história que compõe o primeiro verso do Hino de Hortolândia. "A exposição será inspirada na trajetória do tropeirismo em nossa cidade e região iniciando no 1° Encontro de Tropeiros de Hortolândia. Queremos conhecer e recordar as histórias daqueles que transcenderam gerações na época em que a região era ponto de parada para tropeiros, colonos e escravos", explica o secretário de Cultura, Esportes e Lazer, Francisco Raimundo da Silva.

Quem tiver fotos e/ou objetos da época, ou até mesmo saber ou conhecer alguma história sobre o tema tropeirismo e quiser colaborar com a exposição, pode comparecer ao Centro Memória “Professor Leovigildo Duarte Junior” apresentando as histórias, materiais para os responsáveis pela exposição. Para mais informações, ligue 3865-2678.

Tropeirismo

A cidade de Hortolândia já foi vilarejo de Jacuba e tem origem entre o final do século XVIII e o começo do século XIX, época em que a atividade tropeira era uma das principais formas de transporte de animais e mercadorias.

Em relatos, moradores de nossa cidade contam que sempre ouviram de seus familiares histórias que descrevem a região como ponto de parada para tropeiros, colonos e escravos que costumavam descansar à beira de um riacho. Era ali que os viajantes preparavam um pirão feito de farinha de mandioca, açúcar e mel, a Jacuba, que supostamente acabou batizando o vilarejo e o Ribeirão que passa pela cidade e deságua no Ribeirão Quilombo.





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