Explosão em empresa de Sumaré.

A Polícia Civil confirmou na tarde desta segunda-feira (8) que investiga as mortes de dois funcionários após a explosão de um tanque de óleo na empresa Prisma, em Sumaré (SP). O caso foi registrado pelo 2º Distrito Policial da cidade como homicídio culposo - quando não há intenção.

De acordo com a instituição, uma testemunha já foi ouvida sobre o caso e outras serão intimadas. A explosão ocorreu por volta das 12h, quando um funcionário fazia a solda do equipamento, segundo os Bombeiros. Ela provocou a queda dele e atingiu outro trabalhador na sequência.

Uma das vítimas teve o corpo carbonizado e morreu no local.

Já o outro funcionário teve ferimentos graves e foi socorrido pelo Samu para uma unidade de saúde, mas também não resistiu. O incêndio foi controlado às 13h30.

Além disso, toda área foi interditada pela Defesa Civil até que seja realizada uma vistoria da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Danos Imagens registradas na área interna mostram danos provocados no telhado após a explosão.

Segurança A Prefeitura de Sumaré informou que a empresa tem alvará de funcionamento e auto de vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) válidos até 2020. Além disso, os bombeiros destacaram que os sistemas fixos de proteção do local estavam em funcionamento no momento da explosão.

A Companhia Ambiental do estado de São Paulo (Cetesb) confirmou que o tanque era um decantador onde havia glicerina e biodiesel. Segundo a assessoria, o conteúdo ficou retido nas canaletas de segurança e não atingiu o solo ou galerias de água.

"Foi determinado o recolhimento imediato dos resíduos, além de acondicionamento adequado para posterior encaminhamento em local aprovado pela Cetesb". Além disso, a companhia frisou que a empresa é vistoriada rotineiramente e tem licença de operação válida até julho de 2020.

O que será feito? Em nota, a Prisma Brazil Group lamentou as mortes dos trabalhadores. "No momento a empresa trabalha para atender as famílias das vítimas e segue na investigação da causa do acidente."

Além disso, alegou que o plano de emergência foi acionado para conter a explosão e não houve dano ambiental aparente.

Fonte: Portal G1 Campinas





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