Dengue tipo 2 liga alerta para possível epidemia na região, diz epidemiologista.

São 10 casos em Campinas, Piracicaba, Limeira e Americana, e médico destaca que maioria da população está imunizada ao sorotipo 1; quem já teve a doença pode apresentar sintomas mais graves.

O aumento nas infecções por dengue tipo 2 nas regiões de Campinas (SP) e Piracicaba (SP) preocupa autoridades de saúde. São 10 casos confirmados em quatro municípios. Como a maior parte da população está imunizada ao sorotipo 1, mais comum nos anos anteriores, há o alerta para o risco de uma nova epidemia, e com sintomas mais graves.

"O que diferencia é que como aqui no estado de São Paulo já houve várias epidemias e a maior parte delas foi pelo sorotipo 1, então ao se expor ao sorotipo 2, provavelmente as pessoas estão tendo uma segunda infecção pelo vírus da dengue, o que faz com que as formas clínicas possam ser mais graves, tem um risco maior para o agravamento", explica André Ricardo Ribas Freitas, médico epidemiologista.

Casos confirmados

Campinas: 2 casos Limeira: 2 casos Americana: 3 casos Piracicaba: 3 casos Segundo o médico epidemiologista, os sintomas da dengue tipo 2 são iguais ao do sorotipo 1, e as formas clínicas podem se agravar em casos que a pessoa já tenha sido infectada pelo outro tipo da doença.

"A gente sofre muito com a dengue. é uma dor muito grande, você fica muito debilitado. Não pode fazer nada", conta a técnica em enfermagem, Rosângela Campos.

A orientação dos profissionais em casos de "sintomas de alarme" é se hidratar bem e procurar a unidade médica de saúde o mais rápido possível. "Febre e mialgia [dores musculares] fazem parte de qualquer caso", destaca o epidemiologista.

Sintomas de alarme

Dor abdominal intensa Vômitos persistentes Tontura quando fica em pé Sangramento de mucosa - nasal ou gengival Ações Em Piracicaba, mais da metade dos casos de dengue este ano na cidade estão concentrados na região Norte, onde estão os bairros Algodoal e Santa Terezinha. A prefeitura garante que ações são realizadas na região para combater a doença.

"Retiramos cerca de 5 toneladas de materiais inservíveis, sendo que 20% poderiam servir como criadouros do mosquito", explicou Sebastião Amaral Campos, ecólogo e coordenador do plano municipal de controle do Aedes de Piracicaba.

Fonte: Agência Brasil





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